quarta-feira, 25 de junho de 2025

Ceará intensifica busca ativa por casos suspeitos de sarampo e rubéola

Foto Marcelo Camargo/ Agência Brasil
A Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) deu início, na última terça-feira (17), a um conjunto de ações para reforçar a vigilância e o combate ao sarampo e à rubéola no estado. 

A campanha, batizada de “Dia S”, segue até a próxima sexta-feira (27), com foco na identificação de possíveis novos casos e no incentivo à vacinação. 

As atividades incluem busca ativa de registros suspeitos de ambas as doenças em unidades de saúde e na comunidade. Segundo Karizya Veríssimo, assessora do Grupo Técnico das Doenças Preveníveis por Vacinas da Sesa, a iniciativa amplia a investigação de sintomas compatíveis, a partir da análise de prontuários médicos, fichas de atendimentos e registros laboratoriais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

“Queremos dar atenção especial a possíveis casos que não tenham sido identificados durante os atendimentos de rotina. Neste ano, além da busca em unidades de saúde, acrescentamos a busca ativa comunitária, com visitas domiciliares”, explicou Karizya.

A medida é considerada fundamental para prevenir a reintrodução dos vírus no Ceará. O estado não registra casos de rubéola desde 2008. Já os últimos casos confirmados de sarampo ocorreram em 2022. Em 2023 e 2024, foram notificados 35 e 40 casos suspeitos, respectivamente, mas todos foram descartados após análise laboratorial. Em 2025, até o momento, foram 16 notificações, também todas descartadas.

A titular da Coordenadoria de Imunização da Sesa, Ana Karine Borges, reforça que a vacinação é a principal estratégia de proteção contra o sarampo e a rubéola. Ela explica que três tipos de vacinas estão disponíveis na rede pública: a dupla viral (sarampo e rubéola), a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela).

“Aos 12 meses, a criança deve receber a primeira dose da vacina, e aos 15 meses, a segunda. Pessoas entre 1 e 39 anos que não tenham sido vacinadas ou com esquema incompleto precisam tomar duas doses com intervalo mínimo de 30 dias. Quem tem entre 40 e 59 anos deve tomar pelo menos uma dose”, orienta a gestora.

Com informações do Portal GC Mais.