![]() |
Foto Marcelo Camargo/ Agência Brasil |
A
Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) deu início, na última terça-feira
(17), a um conjunto de ações para reforçar a vigilância e o combate ao
sarampo e à rubéola no estado.
A
campanha, batizada de “Dia S”, segue até a próxima sexta-feira (27),
com foco na identificação de possíveis novos casos e no incentivo à
vacinação.
As
atividades incluem busca ativa de registros suspeitos de ambas as
doenças em unidades de saúde e na comunidade. Segundo Karizya Veríssimo,
assessora do Grupo Técnico das Doenças Preveníveis por Vacinas da Sesa,
a iniciativa amplia a investigação de sintomas compatíveis, a partir da
análise de prontuários médicos, fichas de atendimentos e registros
laboratoriais do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
“Queremos
dar atenção especial a possíveis casos que não tenham sido
identificados durante os atendimentos de rotina. Neste ano, além da
busca em unidades de saúde, acrescentamos a busca ativa comunitária, com
visitas domiciliares”, explicou Karizya.
A
medida é considerada fundamental para prevenir a reintrodução dos vírus
no Ceará. O estado não registra casos de rubéola desde 2008. Já os
últimos casos confirmados de sarampo ocorreram em 2022. Em 2023 e 2024,
foram notificados 35 e 40 casos suspeitos, respectivamente, mas todos
foram descartados após análise laboratorial. Em 2025, até o momento,
foram 16 notificações, também todas descartadas.
A
titular da Coordenadoria de Imunização da Sesa, Ana Karine Borges,
reforça que a vacinação é a principal estratégia de proteção contra o
sarampo e a rubéola. Ela explica que três tipos de vacinas estão
disponíveis na rede pública: a dupla viral (sarampo e rubéola), a
tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetraviral (sarampo,
caxumba, rubéola e varicela).
“Aos
12 meses, a criança deve receber a primeira dose da vacina, e aos 15
meses, a segunda. Pessoas entre 1 e 39 anos que não tenham sido
vacinadas ou com esquema incompleto precisam tomar duas doses com
intervalo mínimo de 30 dias. Quem tem entre 40 e 59 anos deve tomar pelo
menos uma dose”, orienta a gestora.