Foto: Sérgio Lima
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) concedeu entrevista ao jornal O Globo durante o último final de semana. Ciro, que também é ex-governador do Ceará, reafirmou o afastamento das disputas eleitorais, dizendo que não pretende mais concorrer a nenhum cargo eletivo. Durante o diálogo, o político negou que se candidate à cargos no Congresso Nacional ou que dispute o governo cearense em 2026.
O pedetista, porém, afirmou que seguirá no debate público, buscando pautá-lo de outras formas. Nessa linha, Ciro afirmou que a polarização no país só irá acabar “quando Lula sair do jogo”. Ele também reiterou críticas a hoje senadora Janaína Farias (PT), porém, observou que sua fala teria sido alvo de “confusão”.
Gomes disse que suas ponderações tinham como direção o ex-governador Camilo Santana, a que classificou como “monstro” em determinado ponto da entrevista. Ele afirmou que Janaína está no Senado por “capricho” de Camilo Santana. E, apesar de dizer que suas recentes declarações foram alvo de confusão, Ciro voltou a dizer que Janaína Farias é uma “cortesã”.
O ex-ministro também falou sobre a briga com o irmão, Cid Gomes (PSB). De acordo com Ciro, Cid o teria abandonado. Ao longo da entrevista, Ciro contou que chegou a pedir que Cid coordenasse sua campanha no Ceará, porém, o senador teria se recusado. O pedetista afirmou que hoje não tem desejo nenhum de voltar a confraternizar com o irmão.
Após os desentendimentos Cid Gomes deixou o PDT e migrou para o PSB. A migração do parlamentar também fez com que dezenas de prefeitos eleitos pelo PDT em 2020 mudassem de partido, indo a maioria para o PSB. Ciro minimizou a debandada e recusou a ideia que estaria se tornando um “cabo eleitoral frágil”.
FONTE MISÉRIA