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| Foto Ricardo Stuckert/PR |
Pesquisa
Genial/Quaest divulgada nesta última terça-feira, 7, mostra que o
governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ganhar
apoio entre mulheres, nordestinos, católicos e beneficiários de
programas sociais. Os segmentos foram decisivos para sua eleição em
2022.
Entre
as mulheres, que compõem a maioria do eleitorado brasileiro, a
aprovação (52%) superou a desaprovação (45%) pela primeira vez em cinco
meses. Em setembro, quando foi realizada a última sondagem, os dois
índices estavam empatados em 48%.
A
tendência positiva se repete entre os beneficiários do Bolsa Família.
Nesse grupo, a aprovação passou de 64% em setembro para 67% em outubro e
a desaprovação caiu de 32% para 31%. Em comparação com o mês de maio, o
salto é ainda maior: de 51% para 67% de aprovação, e de 44% para 31% de
reprovação.
Na
segmentação por religião, Lula mostra melhora entre os católicos, com a
aprovação subindo de 51% para 54% e a desaprovação caindo de 46% para
44%. Entre os evangélicos, a variação foi mínima: 63% reprovam o governo
(antes 61%), contra 34% que o aprovam (antes 35%).
No Nordeste, o índice de aprovação do governo subiu de 60% para 62%, enquanto a desaprovação oscilou de 37% para 36%.
O
levantamento da Quaest desta quarta-feira também aponta melhora da
avaliação do governo Lula no Sudeste, região que concentra quase metade
do eleitorado brasileiro.
Em
maio, o governo Lula era aprovado por apenas 32% dos eleitores da
região, contra 64% de desaprovação. Agora, os números mostram uma
recuperação: 44% de aprovação e 52% de reprovação, reduzindo a diferença
de 32 para 8 pontos percentuais.
Apesar
da recuperação em faixas importantes do eleitorado, o petista ainda
enfrenta resistência em segmentos como o dos evangélicos e o dos
moradores do Sul do país, considerados desafios às suas chances de
reeleição em 2026. No Sul, 56% ainda desaprovam a gestão, mas o índice
era de 60% em setembro. Os que aprovam aumentaram de 39% para 41% em
outubro.
A
pesquisa ouviu 2.004 pessoas em entrevistas presenciais realizadas com
pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos
percentuais e o nível de confiança é de 95%.
