O cantor sertanejo Geandro Moura precisou prestar esclarecimentos à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA) lodo depois de adquirir uma sucata de carro roubado por R$ 3 mil, em Cuiabá. Em relato à polícia, o músico alegou ter sido vítima de um golpe de um casal, não identificado, que sumiu logo após o negócio ser firmado.
Conforme o artista, ele é proprietário de um Peugeot 207 e estava em busca de peças para fazer uma manutenção em seu veículo. Depois de alguns dias em busca de um eixo traseiro e o módulo para o automóvel, ele recebeu uma proposta ‘tentadora’ via WhatsApp.
“Eu estava precisando trocar o eixo traseiro e o módulo do carro, fui atrás dessas peças. Depois de muito procurar, recebi uma mensagem no WhatsApp de uma pessoa me oferecendo as peças de um carro parado. O carro estava avaliado na Fipe em R$ 15 mil, mas eles me venderam como sucata e eu paguei R$ 3 mil. Eu sabia que não poderia rodar com ele, tinha muitas multas”, disse o cantor em entrevista ao programa Cadeia Neles, nesta quarta-feira (22).
Segundo Geandro, ele chegou a checar a procedência do veículo através do site no Detran, no entanto, como nada levantava suspeitas, ele seguiu com a negociação.
“Eu chequei o veículo. Durante as negociações, eu pedi que eles levassem o carro até a minha casa, estava meio desconfiado, estava com medo de levar um golpe, eles queriam que eu pagasse antecipado e por Pix e eu só disse que pagaria quando eles chegassem na minha casa com veículo”, relatou.
De acordo com o cantor, findadas as tratativas, ele deixou o veículo na casa da mãe e seguiu normalmente com sua agenda de shows por Mato Grosso. “Eu nem cheguei a trocar as peças do carro, só tirei, não deu tempo, a polícia chegou antes”, destacou Geandro.
Ao prestar depoimento, o cantor chegou à delegacia em posse de um ‘acervo’ de prints no intuito de comprovar sua idoneidade perante o negócio. Visto que, segundo ele, não sabia que se tratava de um carro furtado.
“Eu vim prestar depoimento e eu trouxe prints de toda a minha conversa com o suposto proprietário do veículo, para poder sanar realmente qual foi o real crime, porque eu não sabia que o carro era furtado. Depois que eu fiquei sabendo, tentei ligar e entrar em contato com o casal que me vendeu, mas ninguém nem atendeu, não me retornaram e até trocaram a foto de perfil”, afirmou.
Acompanhado do advogado, Geandro foi liberado logo após prestar esclarecimentos à polícia.
O caso segue investigado pela Polícia Civil.