sexta-feira, 25 de maio de 2018

Safadão e Xand lançam hoje 'aposta' para emplacar hit na Copa

Xand, do Aviões do forró (à esq.), e Wesley Safadão durante as gravações do clipe de 'Eu e a torcida do Brasil' (Foto: Divulgação)
Xand, do Aviões do forró (à esq.), e Wesley Safadão durante as gravações do clipe de 'Eu e a torcida do Brasil' (Foto: Divulgação)
Xand, vocalista do Aviões do Forró, e Wesley Safadão estão no time dos que vão tentar levar o título de música extraoficial da Copa do Mundo neste ano. Eles lançam nesta sexta (25) sua candidata, "Eu e a torcida do Brasil".

A tática envolve certo romance e um refrão marcante. "A letra é sobre um casal que todo o mundo torce para que fique junto", adianta Xand, titular da música - Safadão faz uma participação.

Não tem muito a ver com futebol, mas se colar na Rússia... "A ideia é essa. O refrão é forte, parece grito de torcida mesmo. Fizemos de propósito, alguém vai ter a ideia de puxar [na Copa]", acrescenta.

Também sairá nesta sexta um clipe da canção, gravado no Rio e em Fortaleza e com história ambientada no Mundial de futebol. O lançamento é feito em parceria com uma marca de cerveja.

Não é a primeira união dos dois cantores. Em 2014, ainda na fase mais forrozeira de Safadão, eles lançaram "Vou pagar pra ver". "Na primeira vez, foi ele que me convidou para uma participação e sempre deixou as portas abertas [para um novo dueto]", diz Xand.

Forró no auge?
 
O reencontro da dupla acontece 
 
em tempos bem diferentes. Solange Almeida deixou o Aviões, e o agora único líder do grupo tentou rejuvenescer a linguagem no primeiro disco sem ela. "Voando alto” saiu no ano passado com batidas de música eletrônica e reggaeton. Já Safadão abraçou de vez o pop.

Para Xand, porém, o sucesso do parceiro - mesmo em uma versão mais diluída - representa o "auge do forró".

"O Safadão é um dos maiores artistas do Brasil, canta forró e não nega isso. Por causa da internet, o gênero também está sendo mais divulgado", avalia Xand.
Quase um ano e meio depois de se despedir de Sol, com quem dividiu os microfones por 14 anos, o cantor diz ter aprendido que ainda é "um menino, com muita lenha para queimar".

Neste mês, ele iniciou a turnê "Faz o X", com músicas do repertório solo e clássicos dos tempos de dois vocalistas. "Se eu não cantar essas músicas, apanho do público."