As preocupações sobre a violência de gênero levaram a deputada estadual Jô Farias, do PT, a apresentar um projeto de indicação propondo a criação da Delegacia Regional da Mulher do Vale do Caju, abrangendo os municípios de Horizonte, Pacajus, Itaitinga, Barreira, Aquiraz, Aracoiaba, Beberibe, Cascavel, Chorozinho, Ocara e Pindoretama. Os municípios citados pela parlamentar ficam entre as Regiões Metropolitana de Fortaleza e Vale do Jaguaribe.
Segundo Jô Farias, como relata o repórter Carlos Silva, no Jornal Alerta Geral, a violência de gênero é uma realidade que impacta diretamente a vida de milhares de mulheres, gerando consequências físicas, psicológicas e sociais profundas.
O projeto de indicação é uma sugestão ao Poder Executivo e, após aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa, pode ser convertido em projeto de lei assinado pelo Governador.
A falta de uma Delegacia da Mulher na Região do Vale do Caju, no entender de Jô Farias, dificulta o acesso à justiça e à proteção adequada, deixando muitas vítimas desamparadas e vulneráveis à continuidade das agressões.
MOBILIZAÇÃO CONTRA VIOLÊNCIA
Jô destaca que a mobilização para enfrentamento da violência contra a mulher demanda um esforço conjunto entre o Estado e a sociedade e que é fundamental implementar políticas públicas eficazes e ações preventivas que assegurem a segurança e o bem-estar das vítimas. Com redação do cearaagora, Carlos Silva.
A criação da Delegacia Regional da Mulher do Vale do Caju será um passo significativo na melhoria da estrutura de acolhimento e atendimento, oferecendo um espaço especializado onde as mulheres poderão denunciar seus agressores sem medo de retaliação, além de receber suporte psicológico, social e jurídico de forma integrada”, destacou a deputada.
Além de atender diretamente às vítimas, a Delegacia Regional da Mulher do Vale do Caju, conforme Jô Farias, terá um papel essencial na investigação e repressão de crimes de violência doméstica, garantindo que os agressores sejam responsabilizados de maneira célere e eficaz.
Jô afirma, também, que a ação coordenada da Delegacia com outras instituições, como o Ministério Público, o Poder Judiciário, centros de referência da mulher e órgãos de assistência social, promoverá a construção de uma rede de apoio mais robusta, resultando em um enfrentamento mais eficaz e articulado da violência de gênero.
FONTE CEARA AGORA
