(Kumparan/Divulgação)
AK se casou em 12 de abril com Adinda Kanza, uma mulher que conheceu no ano anterior pelo Instagram. Após mais de um ano de relacionamento à distância e alguns encontros presenciais, decidiram se casar em uma cerimônia privada na casa de AK. Contudo, o matrimônio começou a mostrar sinais de irregularidades quase imediatamente.
As suspeitas do recém-casado surgiram quando, mesmo após o casamento, sua esposa continuava a usar niqab em casa, embora a tradição muçulmana permita que mulheres casadas removam o véu na presença do marido. Além disso, Kanza evitava qualquer intimidade, alegando razões como o período menstrual ou mal-estar físico.
Para esclarecer a situação, AK decidiu investigar o passado de sua esposa. Ele encontrou um endereço mencionado por ela como sua antiga residência e, surpreso, descobriu que os pais de Kanza estavam vivos, apesar de ela ter afirmado ser órfã. Foi então que os pais revelaram a verdade: Kanza era, na verdade, um homem identificado como ESH.
De acordo com os relatórios policiais, o impostor vinha se vestindo como mulher desde 2020, utilizando uma voz aguda que ajudava a manter o disfarce. O objetivo do casamento era roubar os bens da família de AK, conforme revelado pelas investigações. “Sua voz é algo aguda, como a de uma mulher”, afirmou a polícia.
ESH foi preso sob acusação de fraude e pode enfrentar até quatro anos de prisão se condenado. As autoridades afirmam que não está claro qual é sua orientação sexual ou identidade de gênero.
O South China Morning Post destacou que o caso gerou um grande debate, especialmente em plataformas online e na mídia na China e na Indonésia, onde a notícia ganhou grande repercussão. Um usuário comentou: “Pobre AK, enfrentou a dolorosa experiência de ser enganado em um relacionamento por mais de um ano”.
Este caso destaca os riscos das relações à distância por meio de redes sociais, que podem, por vezes, expor indivíduos a golpistas e ladrões de bens e informações.
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