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O Governo Federal propôs nesta quarta-feira (15) aumento salarial de 13,3% a 31% (até 2026) para professores de universidades e colégios federais. Pela proposta, os aumentos começariam somente no ano que vem. A categoria está em greve desde 15 de abril.
Conforme a proposta, os que ganham mais terão o aumento mínimo de 13,3%. Já quem recebe menos ganhará o reajuste máximo de 31%. Somado ao reajuste linear de 9% concedido ao funcionalismo federal em 2023, o aumento total ficará entre 23% e 43% no acumulado de quatro anos.
“A posição final do governo é que, de fato, em 2024 não teremos possibilidade de reajuste. De início, ponderamos algumas questões problemáticas na proposta do governo, que é a questão dos ‘steps’ e desse reajuste que ficou entre 13,3% e 31,2%”, avalia Jennifer Webb, tesoureira do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes).
“Temos distorções muito grandes ao longo da carreira, mas temos também que fazer a análise de que foi proposto alcançar, em maio de 2026, a linearidade dos steps em toda a carreira, portanto é algo que a gente também tem que considerar”, acrescenta.
O sindicato, agora, deverá fazer novas rodadas de assembleias para definir a resposta a ser dada até o próximo dia 27. A contraproposta da categoria reivindica reajuste salarial de 22,71%, com pagamento ainda no segundo semestre de 2024.
FONTE MISÉRIA
