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A
última segunda-feira (3), foi o dia mais quente da história ao nível
global, segundo dados apurados pelos Centros Nacionais de Previsão
Ambiental dos Estados Unidos. O órgão está ligado à administração
Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA (NOAA).
A
temperatura média do mundo foi de 17,01 graus Celsius, ultrapassando o
recorde anterior registrado em agosto de 2016, quando os termômetros
marcaram 16,92°C. Na época, ondas de calor afetavam várias regiões do
Hemisfério Norte.
Agora,
as regiões sul do território norte-americano têm sofrido com a mesma
questão, assim como na China, com ondas de calor persistentes e
temperaturas acima dos 35ºC. Já no norte da África a situação tem sido
ainda mais preocupante, com os termômetros próximos dos 50ºC.
"Esse
não é um marco para se comemorar", afirmou a cientista climática
Friederike Otto, do Instituto Grantham para Mudanças Climáticas e Meio
Ambiente do Imperial College London, no Reino Unido. Até mesmo a
Antártida, que segue no inverno, registrou altas temperaturas nas
últimas semanas.
A causa do fenômeno citado é atribuída por cientistas às mudanças climáticas, assim como um padrão emergente do El Niño.