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O volume de chuva no Ceará em fevereiro foi a metade do esperado para o período, de acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme). A média histórica para o mês é de 118,6 milímetros. Segundo a Funceme, o observado neste ano foi de 61,2 milímetros. Um desvio negativo de 47,6%.
O volume de chuvas em janeiro deste ano ficou acima da média histórica e foi o melhor registro dos últimos seis anos. O observado desde ano aponta que choveu 165,6 milímetros acima do esperado que é 98,7%. Um desvio positivo de 67,7%.
Precipitações nas macrorregiões
Ainda de acordo com a Funceme, todas as macrorregiões do Ceará ficaram com um desvio negativo em fevereiro. A macrorregião que menos recebeu precipitações foi o Sertão Central e Inhamuns, com 37,9 milímetros. O esperado para a macrorregião é 105,3 milímetros. Um desvio negativo de 64%.
A macrorregião de Jaguaribara, onde se encontra o Açude Castanhão, maior reservatório do Ceará, recebeu apenas 42,7 milímetros quando o esperado para o mês é de 114,5. Desvio negativo de 62,7.
As duas macrorregiões que mais foram beneficiadas com as chuvas foram o Maciço de Baturité e Litoral de Fortaleza. O Maciço de Baturité recebeu 119,8 milímetros e o Litoral de Fortaleza 132,9. Mesmo assim, um desvio negativo de -5,6% e 8,9% respectivamente.
Açudes
O açude Castanhão, maior reservatório do Ceará, sofre as consequências da estiagem prolongada. Localizado no município de Jaguaribara, a 260 quilômetros de Fortaleza, o reservatório se encontra com apenas 8,36% de sua capacidade, de acordo com a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh).
Ainda segundo a Cogerh, o Orós está com 22,42% e o Banabuiú com 8,08%. Além disso, 71 açudes estão com volume inferior a 30%. Cinco açudes com volume acima de 90% e apenas um açude sangrando.