quarta-feira, 28 de julho de 2021

Redução do intervalo entre doses só será analisada após vacinação de todos os adultos contra o coronavirus

Foto AFP
A redução do intervalo entre a primeira (D1) e a segunda dose (D2) de vacinas contra a Covid-19 no Brasil só será analisada "após a distribuição da primeira dose para toda a população adulta". A informação foi divulgada nesta terça-feira (27), em nota assinada pelo Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e gestores do Sistema Único de Saúde (SUS).

Mudança na recomendação, frisa o texto, se baseará "sempre, nas melhores evidências científicas, trazidas nas discussões da Câmara Técnica Assessora de Imunizações".

A antecipação da D2 das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca está sendo realizada em alguns estados e analisada em outros devido ao avanço da variante Delta no País.

Porém, a nota conjunta frisa que "estados e municípios devem seguir, rigorosamente, as definições do Programa Nacional de Imunizações (PNI) quanto aos intervalos entre as doses e demais recomendações técnicas, sob pena de responsabilidade futura". E segue: "O sucesso da vacinação depende da atuação sinérgica, harmônica e solidária entre os níveis federal, estadual e municipal, além da colaboração imprescindível da sociedade civil e dos meios de comunicação".

No Brasil, atualmente, três vacinas contra a Covid-19 com esquema vacinal em duas doses estão em uso: a CoronaVac, com 28 dias de intervalo, e AstraZeneca e Pfizer, ambas com 90 dias entre uma aplicação e outra. A Janssen, também em uso, possui dose única.

Com informações do Diário do Nordeste