A jornalista Leda Nagle, assumidamente apoiadora do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), gerou revolta nas redes sociais ao espalhar uma fake news polêmica sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na ocasião, ela o acusou de, juntamente com o STF (Supremo Tribunal Federal), planejar a morte do atual presidente, em um vídeo que logo se espalhou nas redes sociais, disseminando a desinformação.
Nas imagens, ela reproduz uma postagem de um suposto delegado, que revelou os planos de Lula, em tom conspiratório, e dispara:
“Partiu daqui (Twitter) em conjunto com Lula Oficial e outro a ideia de matar Jair Bolsonaro. Por enquanto eu não posso dizer muito, mas vocês saberão”.
A mensagem foi espalhada por vários perfis de Direita, citando a ex-apresentadora da TV Brasil como fonte principal da notícia. Horas depois, Leda Nagle fez uma publicação se esquivando da polêmica.
Ela disse que leu a notícia que veio de uma pessoa má intencionada em um grupo de notícias do qual participa e criticou a repercussão, dizendo que as imagens foram tiradas do contexto.
Vale lembrar que, dias atrás, ela já havia detonado a notícia verídica de que o ex-presidente Lula teve suas condenações envolvendo a Lava Jato anuladas pelo ministro Edson Fachin, do STF.
Contra a decisão do ministro, a mãe do ator Duda Nagle fez piada da novidade bombástica. Ela compartilhou um texto sobre uma atitude irônica do Tribunal Constitucional de Portugal, o STF do país europeu:
“O Tribunal acaba de anular o descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral. O Tribunal decidiu que Cabral não tinha competência para vir para cá… Ele teria que ter ido para as Índias. Portanto, está cancelado o descobrimento do Brasil. O Brasil não existe mais”.
Leda Nagle debochou na legenda: “Pois é! Né?”. A postagem repercutiu entre os seus seguidores e alcançou mais de 44 mil curtidas. Nos comentários, no entanto, não faltaram críticas duras.
“Nossa, que bobagem. Realmente a Leda não é mais a mesma”, lamentou um internauta. “Para sermos governados por um ser como o Bolsonaro certamente gostaria que o Brasil sumisse do mapa”, revidou outra.
“Quanta vergonha a gente passa”, lamentou uma terceira. “Alô, alô portugueses… Se não descobriu tem que devolver o ouro. Bora, bora!”, alfinetou mais um.
