O Governo Federal ainda não definiu se o número de parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 pago
a informais poderá ser ampliado, afirmou nesta sexta-feira (1º) o
secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery
Rodrigues. O programa, aprovado pelo Congresso para minimizar os efeitos
da pandemia do novo coronavírus sobre parcela vulnerável da população,
prevê o repasse de três parcelas aos beneficiários habilitados.
Em entrevista coletiva, o secretário ressaltou que o custo gerado
pelos programas emergenciais será arcado pelo contribuinte. "Não está
desenhado se haverá um aumento de uma nova parcela, não é esse o ponto.
Estamos analisando todos os itens, vendo critérios de efetividade e o
impacto sobre as contas públicas, impacto de um custo que a sociedade
vai arcar, é o contribuinte que arca com esse recurso", afirmou.
Após a aprovação da medida pelo Congresso, o governo previu que o programa alcançaria 54 milhões de pessoas,
a um custo de R$ 98 bilhões aos cofres públicos.Com a ampliação do
número de cadastrados, as estimativas foram revistas e o benefício deve
chegar a 70 milhões de pessoas. Na última semana, o governo liberou mais R$ 25,7 bilhões para viabilizar o pagamento de todas os benefícios.
Nesta quinta-feira (30), a Caixa Econômica informou que o auxílio foi disponibilizado, até o momento, para 50 milhões de pessoas
-19,2 milhões do Bolsa Família, 10,5 milhões do cadastro único de
programas sociais do governo e 20,3 milhões de informais que se
cadastraram no site ou no aplicativo da Caixa.