
“O
Nordeste será absoluta prioridade no nosso governo. Vamos investir
fortemente no Nordeste. Aliás vamos ter um programa específico para o
Nordeste”, disse à imprensa, após evento com empresários na Câmara de
Comércio Brasil-Estados Unidos (Amcham), na capital paulista. Ao O POVO,
o pré-candidato afirmou ainda que vê o senador do Ceará Tasso
Jereissati como um dos principais conselheiros. “Tasso é um grande nome.
É uma das pessoas que eu mais ouço”, completou.
A
região é a segunda com maior número de eleitores, com cerca de 27%,
atrás apenas do Sudeste (43%). Nas últimas eleições presidenciais, em
2014, o candidato tucano Aécio Neves teve uma das piores performances
no Nordeste. Somente 16% do total de votos para o então postulante
partiram da região no segundo turno. Enquanto Dilma Rousseff do PT
chegou a ter mais de 70% dos votos válidos em estados como o Ceará.
O
Nordeste vinha se tornando um reduto petista e mais à esquerda desde
2003. Em 2016, no entanto, os tucanos comemoraram a vitória sobre os
petistas em todas as regiões.
Alckmin segue otimista
sobre uma chapa composta com o empresário Josué Gomes (PR). “Conversa
minha (com ele) foi muito boa, aliás já está na campanha, já está
empenhado. Se vai ser candidato a vice ou não, vamos aguardar. Vamos
aguardar”, disse sobre reunião com Gomes na última segunda-feira.
Nesse
meio tempo, Alckmin continua em busca do vice até o dia 4 de agosto,
dia da convenção do PSDB em Brasília, quando vira oficialmente candidato
e deve ter a chapa divulgada. Ele elogiou a atuação e influência do
presidente do DEM e prefeito de Salvador, Antônio Carlos Magalhães
Neto. Mas, para descontento do tucano, o político baiano não poderá ser
vice de ninguém porque não deixou o atual cargo a tempo para concorrer
nestas eleições. “Se pegar um dos melhores prefeitos do Brasil
reeleito com mais de 70% dos votos é o presidente do DEM, o Neto. Um
dos melhores quadros do País”, afirmou.