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A adolescente não precisará cumprir pena na cadeia.
Anteriormente, ela havia sido julgada como adulta e recebido uma
sentença de 20 anos de prisão, mas depois foi decidido que ela deveria
ser julgada como menor de idade. Ela alega que não sabia estar
grávida
.
O caso dela foi descrito como uma “reação de pânico",
e não um crime planejado com antecedência. De acordo com policiais, ela
estava sozinha em seu quarto quando entrou em trabalho de parto e deu à
luz prematuramente.
A adolescente, então, jogou o bebê pela janela e
depois contou para sua mãe o que havia feito. Assim, sua mãe chamou a
polícia durante a madrugada para reportar o crime. O bebê foi declarado
morto quando chegou ao hospital. A criança pesava 900 gramas e havia
nascido dois meses mais cedo do que esperado.
O juiz responsável pelo caso decidiu que ela deveria
ser julgada como criança depois de levar em consideração a falta de
histórico criminal, o estado mental e as ações da garota. “É um caso
horrível. Pra mim, depois de analisar melhor os fatos, a forma como as
coisas aconteceram, não parecia ser um ato adulto. Não foi um processo
bem pensado e planejado. Foi uma reação de pânico”, disse.
A jovem nega ter tido conhecimento da gravidez antes
do parto prematuro. Ela disse aos policiais que acordou com dor e
estendeu uma toalha porque acreditava que estava passando por cólicas
menstruais.
Entretanto, enquanto o parto acontecia, ela mandou
mensagens para o namorado escritas “Amor, estou tendo contrações na
parte debaixo do abdômen a cada dois segundos. Dói tanto”, “estou com
tanta dor. Eu quero que isso acabe” e “era uma menina”. Suas mensagens,
porém, levam a crer que o casal sabia que ela estava grávida.