sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Acordo pode dar fim à greve dos bancários nesta sexta

Os bancários do Ceará realizam assembleia nesta sexta-feira (11), às 17h, na sede do Sindicato. O objetivo é analisar o novo cenário da greve após reunião marcada para esta quinta-feira, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

No total, 390 agências continuam com atendimento suspenso, sendo 203 no interior e 193 em Fortaleza. Em todo o Brasil, são quase 12 mil agências fechadas.

Reunião

Além da reunião com a Fenaban; ao meio-dia, haverá negociação das reivindicações específicas com o Banco do Brasil, BNB e com a Caixa Econômica Federal.

“Se os bancos apostaram no cansaço da categoria, nós mostramos que a nossa categoria não foge à luta. Esperamos uma proposta digna, pois do contrário, vamos fortalecer ainda mais nosso movimento. O que resolve essa campanha é proposta decente”, informou o presidente do sindicato, Carlos Eduardo Bezerra.

Este é o 22º dia de paralisação dos bancários. Os trabalhadores reivindicam derrubada do PL 4330, da terceirização; fim do fator previdenciário; redução da jornada de trabalho; e 10% do PIB para educação e 10% do orçamento da União para a saúde.

Bancários pedem reajuste salarial de 11,93%

Os bancários pedem reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Além do fim de metas abusivas e de assédio moral.

Conforme dados do Sindicato dos Bancários do Ceará, em Fortaleza as agências do Itaú fecharam 100% as portas. Outros bancos privados como Santander e Bradesco fecharam suas principais unidades na Capital  e, além disso, Banco do Brasil e Caixa também estão com fechamento de todas as unidades. Segundo o Sindicato, o BNB segue com paralisação total nas agências em Fortaleza e Interior, e parcial no Centro Administrativo do Passaré.

Presidente da CDL comenta os efeitos da greve dos bancários no comércio

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza, Freitas Cordeiro, o impacto da greve deste ano não representa tanta força para os lojistas como em outros anos. "O impacto dessa greve é bem menor do que há 10 anos atrás. Nós conseguimos sobreviver".