terça-feira, 28 de maio de 2013

Ex-diretor de clube é preso acusado de matar jogadora de vôlei na Espanha


A justiça espanhola decretou nesta terça-feira a prisão provisória, sem direito a fiança, do ex-diretor do clube espanhol CAV Murcia, Juan Cuenca, um dos três detidos suspeitos pelo desaparecimento e morte da ex-jogadora holandesa de vôlei Ingrid Visser, 36, e de seu namorado, Lodewijk Severin, 57.

Segundo fontes ligadas ao Tribunal de Justiça de Valência, cidade onde vive o acusado, a juíza responsável pelo caso decidiu que o processo deve correr em sigilo. Além de Cuenca, outras duas pessoas, de cidadania romena, foram detidos, mas ainda não tiveram suas audiências judiciais marcadas.

Cuenca, 36, foi detido no sábado passado em Valência, na mesma cidade em que foram localizados os dois cidadãos romenos, de 47 e 60 anos, respectivamente. A dupla foi apontada como os executores da ex-jogadora e seu namorado. Segundo o jornal espanhol 'El País', o motivo do crime foi por "divergências em negócios".

A polícia espanhola ainda não encerrou as investigações sobre as mortes. Os corpos foram encontrados e em um pomar de limões, na localidade de Alquerías, em Múrcia. Segundo a polícia, o assassinato, no entanto, teria ocorrido no cemitério de Molina de Segura.

Com mais de 500 jogos no currículo pela seleção de seu país, a qual defendeu inclusive nos Jogos Olímpicos de 1996, em Atlanta (EUA), Ingrid Visser jogou no Brasil pelo Minas Tênis Clube entre 1997 e 1999 e teve passagens por vários clubes de Espanha e Itália.

Segundo amigas, Ingrid estava grávida de três meses.