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| Foto Ezequiel Vieira/ Opinião CE. |
Ao
perceberem que uma das principais formas de sustento da cidade poderia
ser um dos aliados do equilíbrio ambiental, estudantes de uma escola
pública do município de Cascavel desenvolveram uma iniciativa que
garante acesso à água limpa e sustentabilidade, por meio da reutilização
das sementes de Jerimum, que seriam descardas.
Com
orientação da professora de Biologia Heloina Capistrano, as jovens
estudantes da Escola de Educação Básica Municipal Benigna Pacheco,
Damares do Nascimento (15) e Ágatha Letícia (14) criaram o projeto
“H2BIO: biocompósito sustentável da semente do jerimum para a
purificação de águas e conservação dos oceanos”.
Com
base em análises, as pesquisadoras constataram que dois dos
contaminantes mais predominantes nas águas, principalmente em
comunidades periféricas de Cascavel, eram óleos e corantes sintéticos,
como o azul de metileno, que contribuíam para altos índices de turbidez.
“A
gente sempre pensou mesmo na comunidade do município que a gente vem, é
muito comum o descarte inadequado desses corantes, de lixo. Lá em
Cascavel tem uma comunidade periférica, com um rio extremamente poluído.
Então, coletamos água e ela estava extremamente turva”, explica
Letícia, ao Opinião CE.
Segundo
a estudante do 9º ano, a ideia do projeto surgiu justamente para levar
dignidade para famílias que não têm acesso à água limpa e para
desenvolver também o equilíbrio ecológico de rios e regiões alagadas,
que são constantemente poluídas.
“Então
nossos protótipos foram criados pensando na aplicabilidade doméstica,
nas famílias menos favorecidas e nesse índice de desigualdade que ainda
existe muito no Brasil”, complementa
