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Foto Reprodução/SESA/ Governo do Paraná |
O
Brasil enfrenta uma preocupante epidemia de hipertensão arterial, com
34,5 milhões de adultos e idosos vivendo com a doença sem controle
adequado.
Os
números, divulgados em novo relatório da Organização Mundial da Saúde
(OMS), revelam um cenário alarmante: a cada hora, em média, 1.000
pessoas morrem no mundo por complicações ligadas à pressão alta, como
infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
DESCUIDO E MORTE
A
hipertensão atinge hoje 1,4 bilhão de indivíduos em todo o planeta, mas
apenas 320 milhões (23%) conseguem controlar a pressão arterial. No
Brasil, a situação é ainda mais grave: entre os 55,7 milhões de
hipertensos, 71% já receberam diagnóstico, mas apenas 38% (21,2 milhões)
têm a condição sob controle. Isso significa que a grande maioria
continua exposta a riscos fatais.
FAIXA ETÁRIA
De
acordo com a OMS, a prevalência da hipertensão entre brasileiros de 30 a
79 anos é de 46% — acima da média mundial de 34%. Entre os homens, esse
índice chega a 49%, enquanto entre as mulheres é de 43%.
A
hipertensão é uma das principais causas de ataque cardíaco, AVC, doença
renal crônica e até demência. Apesar disso, especialistas alertam que a
condição é totalmente prevenível e tratável, desde que haja
acompanhamento médico, mudanças de estilo de vida e, quando necessário,
uso regular de medicamentos.