terça-feira, 2 de setembro de 2025

Confira quem pode tomar a vacina contra o coronavirus com alta da doença no Ceará

Foto Thiago Gaspar - Casa Civil
Como demos recentemente, o boletim mais recente do InfoGripe, da Fiocruz, apontou uma alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados por Covid-19 em quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Paraíba.

Desde 2024, a vacinação contra a Covid-19 faz parte do calendário nacional de gestantes, idosos e crianças no Brasil. Além disso, determinados grupos prioritários continuam a ter indicação de reforço periódico. Para os demais, não há mais orientação para novas doses.

De forma permanente, uma dose é recomendada para gestantes a cada gravidez e uma dose a cada seis meses para idosos com 60 anos ou mais, independentemente da quantidade de vacinas previamente recebidas pelo indivíduo.

Em relação às crianças, o esquema primário deve ser feito entre 6 meses e 5 anos. Ele pode envolver duas doses, com quatro semanas de intervalo entre elas, no caso da vacina da Moderna, ou três doses, com a segunda aplicada quatro meses depois da primeira, e a terceira oito meses após a segunda, no caso da Pfizer. Não há indicação de reforços na faixa etária.

Já para os grupos chamados de prioritários, que não têm calendários de rotina específicos no Programa Nacional de Imunização (PNI), os reforços continuam a ser ofertados no Brasil no esquema de “vacinação especial”. No caso dos imunocomprometidos, é indicada uma dose a cada seis meses. Para os demais, o reforço é anual.

São eles: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas; ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade; adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em situação de rua.

As pessoas que vivem no Brasil, que não são gestantes, idosos ou façam parte de um dos grupos prioritários, não há mais recomendação para vacinação.

Com informações do Ceará Agora.