![]() |
Foto Thiago Gaspar - Casa Civil |
Como
demos recentemente, o boletim mais recente do InfoGripe, da Fiocruz,
apontou uma alta nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG)
causados por Covid-19 em quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro,
Ceará, Amazonas e Paraíba.
Desde
2024, a vacinação contra a Covid-19 faz parte do calendário nacional de
gestantes, idosos e crianças no Brasil. Além disso, determinados grupos
prioritários continuam a ter indicação de reforço periódico. Para os
demais, não há mais orientação para novas doses.
De
forma permanente, uma dose é recomendada para gestantes a cada gravidez
e uma dose a cada seis meses para idosos com 60 anos ou mais,
independentemente da quantidade de vacinas previamente recebidas pelo
indivíduo.
Em
relação às crianças, o esquema primário deve ser feito entre 6 meses e 5
anos. Ele pode envolver duas doses, com quatro semanas de intervalo
entre elas, no caso da vacina da Moderna, ou três doses, com a segunda
aplicada quatro meses depois da primeira, e a terceira oito meses após a
segunda, no caso da Pfizer. Não há indicação de reforços na faixa
etária.
Já
para os grupos chamados de prioritários, que não têm calendários de
rotina específicos no Programa Nacional de Imunização (PNI), os reforços
continuam a ser ofertados no Brasil no esquema de “vacinação especial”.
No caso dos imunocomprometidos, é indicada uma dose a cada seis meses.
Para os demais, o reforço é anual.
São
eles: pessoas vivendo em instituições de longa permanência; indígenas;
ribeirinhos; quilombolas; puérperas; trabalhadores da saúde; pessoas com
deficiência permanente; pessoas com comorbidades; pessoas privadas de
liberdade; funcionários do sistema de privação de liberdade;
adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas; e pessoas em
situação de rua.
As
pessoas que vivem no Brasil, que não são gestantes, idosos ou façam
parte de um dos grupos prioritários, não há mais recomendação para
vacinação.