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Foto Ismael Soares/ SVM |
O
Ceará tem se destacado nacionalmente no fortalecimento da cadeia
produtiva da apicultura e da meliponicultura (criação de abelhas, com e
sem ferrão, respectivamente).
O
Estado integra, com protagonismo, a Rota do Mel, estratégia do Governo
Federal que busca impulsionar o desenvolvimento sustentável no semiárido
brasileiro.
Com
apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR),
o estado abriga experiências inovadoras que vêm transformando a
realidade de pequenos produtores e agregando valor aos produtos das
abelhas.
Entre
os exemplos de inovação, está a startup cearense BeeWeb, referência no
desenvolvimento de soluções tecnológicas para a apicultura inteligente.
A
empresa criou uma colmeia tecnológica capaz de monitorar, em tempo
real, parâmetros como a produção de mel e o bem-estar das abelhas. Além
disso, oferece uma plataforma de gestão integrada de apiários e
meliponários, aumentando a eficiência e o controle das atividades
produtivas.
Outro
ponto forte das experiências cearenses está no trabalho realizado pelo
Centro de Inovação e Difusão de Tecnologias para o Semiárido (CIDTS),
que atua na incubação de negócios com potencial de transformar a
economia local. No município de Crateús, dois empreendimentos se
destacam: o Apiário Flor de Mandacaru e o Apiário Ouro do Sertão. Ambos
atuam na produção de alimentos à base de mel, bebidas, extratos de
própolis e cosméticos naturais, reforçando o potencial multifuncional do
mel como fonte de renda e inovação.
Segundo
Daniel Fortunato, secretário de Desenvolvimento Regional e Territorial
do MIDR, a Rota do Mel já está presente em 12 estados brasileiros, com
14 polos ativos e atuação em 370 municípios. “Além de gerar renda e
emprego, a apicultura contribui para a preservação ambiental e tem papel
estratégico no combate à pobreza rural”, destaca.
Todas
essas experiências fazem parte da Rota do Mel, uma das ações da
Iniciativa Rotas de Integração Nacional, coordenada pelo MIDR desde
2012. A Rota busca fomentar arranjos produtivos locais ligados à
apicultura e meliponicultura, especialmente em regiões de baixa renda e
com forte presença da agricultura familiar.
Com informações do Site Opinião CE.