Foto Fabiane de Paula |
O
Ceará tem vivenciado uma escalada no número de casos de Covid, quatro
anos após a chegada da doença. Entre a última semana de novembro e a
primeira deste mês, o número de testes positivos saltou de 2,3 mil para
6,4 mil, de acordo com o Integra SUS, da Secretaria Estadual da Saúde
(Sesa).
Entre
os dias 24 e 30 de novembro, 51,7% dos exames realizados no Estado
detectaram a presença do coronavírus. Já entre 1º e 7 de dezembro, a
taxa subiu para 54,3%, gerando uma soma de 6.478 testes positivos entre
os cearenses.
O
número de casos confirmados em cada uma das semanas, porém, é menor: na
última de novembro, foram 3.568; na primeira de dezembro, 5.204. Isso
ocorre devido ao intervalo de tempo entre o teste e a notificação do
caso no sistema, como explica Ana Cabral, coordenadora de Vigilância
Epidemiológica e Prevenção em Saúde da Sesa.
“Quando
a gente verifica que está tendo aumento de incidência, reforçamos o
monitoramento, pra que a gente consiga aumentar a notificação, a
vigilância, e verificar onde está aumentando, quais os municípios”,
destaca a gestora sobre o trabalho de acompanhamento do avanço da Covid.
As
faixas etárias com maior incidência de casos, no atual momento
epidemiológico, são os bebês de até 2 anos de idade e os idosos,
sobretudo aqueles acima de 80 anos. Ana lembra que são justamente esses
grupos os mais suscetíveis a formas graves da doença.
“Geralmente
os idosos e as crianças têm maior risco, com mais casos de Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pela Covid. Queremos evitar
esses quadros, por isso são importantes as medidas individuais e
coletivas de proteção”, frisa.