Foto João Lavor/TLSA |
Em
reunião no fim da noite desta terça-feira (5), a Superintendência do
Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) autorizou que o Banco do Nordeste
(BNB) assine o aditivo de contrato com a Transnordestina Logística S.A
(TLSA) para a conclusão da Ferrovia Transnordestina.
Na
prática, isso libera a empresa privada a ter acesso ao crédito de R$
3,6 bilhões junto ao Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para
terminar a construção da linha férrea no Ceará.
Assim
como já havia sido divulgado em cronogramas anteriores, a TLSA terá
acesso ao recurso de forma parcelada ao longo dos próximos quatro anos, a
começar já a partir de 2024.
R$ 1 bilhão em 2024;
R$ 1 bilhão em 2025;
R$ 1 bilhão em 2026;
R$ 600 milhões em 2027;
As
informações foram divulgadas pela Sudene. De acordo com a
superintendência, "além do FDNE, a TLSA aportará R$ 2 bilhões em
recursos próprios para o término das obras da ferrovia e buscará R$ 1,5
bilhão de outras fontes".
Danilo
Cabral, superintendente da Sudene, afirma que a decisão da Sudene é
baseada na solicitação do Governo Federal para que a TLSA entregue a
Transnordestina pronta até o Porto do Pecém, na Região Metropolitana de
Fortaleza, até o primeiro semestre de 2027.
“Queremos
dar efetividade à política pública de transporte ferroviário, ver os
trens de carga cortando o sertão do Nordeste, integrando cadeias
produtivas aos Portos de Pecém e de Suape, bem como à de desenvolvimento
regional", argumenta.