Foto Diario do Nordeste |
Enxergar
não é só com o olho. Doutora Islane Verçosa vê com a alma. Gosta de
saber que a gente nasce enlaçado com algum propósito. O dela está claro
desde 1992, quando criou um núcleo de Habilitação e Reabilitação Visual
no Instituto dos Cegos do Ceará. Ali iniciava a trajetória do Projeto
Social Caviver, ação tão bonita quanto importante. Boa de contar.
Tudo
começou quando a médica oftalmologista cearense percebeu que muitas
crianças chegavam a perder a visão por não terem oportunidade de
tratamento adequado e a tempo nos sistemas de assistência de saúde
ofertados à época – coisa comum e muito triste. Desta feita, uniu-se ao
terapeuta ocupacional Jean Hipólito para desenhar outro mundo.
“Além
de desenvolver um núcleo no Instituto dos Cegos, reavaliamos todos os
pacientes assistidos para saber o motivo de estarem cegos. A partir dos
resultados, notamos que 50% deles poderiam não ser cegos se tivessem
tido chance de realizar o tratamento adequado em tempo oportuno”. O
resto é história.