Caso ocorreu no início da semana, em Sumaré; polícia investiga para saber o que causou a morte da vítima
Um homem de 42 anos morreu pouco depois de ser espancado por funcionários de uma adega, na última segunda-feira, 9, em Sumaré, no interior de São Paulo. A agressão teria ocorrido depois que a vítima pediu uma garrafa de água e saiu sem pagar. O caso é investigado.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso ocorreu na Avenida Augusta Diogo Aiala, no Jardim Bom Retiro. A mãe da vítima compareceu à delegacia para informar que seu filho foi agredido por dois seguranças de um estabelecimento comercial, e encaminhado para a UPA Macarenko, onde morreu dias depois.
O caso foi registrado como lesão corporal e comunicação de óbito na Delegacia de Sumaré, que realiza diligências para identificar e localizar os autores. De acordo com a
TV Tem, afiliada da Globo, a vítima é Marcelo Barreto Cardoso dos Anjos, diagnosticado com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB).
Um vídeo exibido pela emissora mostra o momento em que ele é atingido por socos e pontapés em uma calçada. A mãe de Marcelo aparece pouco tempo depois e pede para que as agressões parem, momento em que o rapaz corre para dentro de casa.
A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência, no qual diz que a vítima pediu água no estabelecimento e saiu sem pagar, e isso teria começado a confusão. A irmã dele, Marcela Cardoso, afirmou à TV que essa não foi a primeira vez que isso aconteceu, mas que não justifica a agressão. “Tem outros meios para se resolver, não é por causa de uma água de R$ 2 que pode tirar a vida de um ser humano", desabafou.
À emissora, pessoas que trabalham na adega disseram que Marcelo teria pulado o muro e caído, e essa seria a causa morte. No entanto, a família nega. O resultado do laudo da causa da morte da vítima deve sair nos próximos 30 dias.
FONTE TERRA