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O
primeiro medicamento injetável contra o HIV, vírus causador da Aids,
foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para
ser usado no Brasil. O registro do remédio foi publicado no Diário
Oficial da União (DOU) do último dia 5 de junho, mas ainda não há data
para o início da comercialização no País.
Segundo
o G1, o cabotegravir é uma profilaxia pré-exposição (PrEP), ou seja,
ele previne contra eventuais infecções pelo HIV. E, como ainda não
existe uma vacina disponível contra o vírus, a PrEP injetável é
considerada a inovação mais recente e eficaz.
Em
2021, o medicamento foi aprovado pela Food and Drug Administration
(FDA), a agência reguladora dos Estados Unidos. Um ano depois, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou o uso do cabotegravir na
prevenção contra o HIV.
Também
no ano passado, conforme o G1, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a
Unitaid, uma agência global de saúde ligada à OMS, anunciaram que
estudavam a implementação do remédio no Brasil e a viabilidade da
inserção dele no Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente,
a prevenção do HIV no Brasil é feita com a PrEP oral, uma combinação de
dois remédios (tenofovir/entricitabina, conhecida como Truvada),
disponibilizados gratuitamente pelo SUS.