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O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu nesta sexta-feira (31) a manutenção do Novo Ensino Médio, aprovado no governo do ex-presidente Michel Temer. Durante evento com lideranças empresariais no Ceará, Camilo afirmou também que o governo do presidente Lula (PT) não deve revogar o novo modelo de ensino.
“Simplesmente revogar e voltar ao passado eu não vejo que é o caminho. Precisamos construir, fazer mudanças adaptadas às realidades e vendo as condições reais dos Estados e implementá-las como foi realizada nos últimos anos”, afirmou o titular do MEC.
Na contramão do MEC, o Senado instalou subcomissão para discutir revogação da reforma do ensino médio. À frente da subcomissão está uma correligionária de Camilo: a senadora petista Teresa Leitão.
Ela defende a revisão de pontos da reforma, como os itinerários formativos.
Conforme a Lei nº 13.415/2017, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e estabeleceu uma mudança na estrutura do ensino médio, o tempo mínimo do estudante na escola passa de 800 para 1.000 horas anuais.
O novo modelo também é mais flexível e oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes.