quinta-feira, 18 de junho de 2020

Pré-candidatos se preparam para readequar agenda com adiamento das eleições de 2020

Os pré-candidatos a prefeito e a vereador nas 184 cidades do Ceará começam a traçar planos para readequar a agenda com a mudança no calendário das eleições 2020. O adiamento do pleito pode dar fôlego aos atuais gestores que têm direito a reeleição ou que querem manter o comando político do Município nas mãos de um aliado.

Com o domínio da caneta, os prefeitos terão mais dois meses para se articular e atrair apoio na corrida eleitoral. O tempo pode até ser considerado curto, mas é muito longo para quem está fora do poder e não tem as condições administrativas e políticas para somar mais adesões e construir bases eleitorais mais consistentes. É, assim, que pensam muitos prefeitos e dirigentes partidários.

PEC DO ADIAMENTO

Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), em sintonia com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, fecharam o consenso para adiar para o final de novembro ou início de dezembro o primeiro turno do pleito que estava marcado para o dia 4 de outubro.

A alteração de data da eleição passa pela aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já se antecipou para anunciar que, até o final do mês de junho, será votada a PEC transferindo as datas da eleição. Uma das propostas apresentadas, que é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL) propõe o primeiro turno para o dia 6 de dezembro. Outra PEC, de iniciativa do senador Major Olímpio (PSL), sugere a transferência das eleições para 2022.