
Com o domínio da caneta, os prefeitos terão mais dois meses para se
articular e atrair apoio na corrida eleitoral. O tempo pode até ser
considerado curto, mas é muito longo para quem está fora do poder e não
tem as condições administrativas e políticas para somar mais adesões e
construir bases eleitorais mais consistentes. É, assim, que pensam
muitos prefeitos e dirigentes partidários.
PEC DO ADIAMENTO
Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM), em sintonia com o presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), ministro Luis Roberto Barroso, fecharam o consenso para
adiar para o final de novembro ou início de dezembro o primeiro turno
do pleito que estava marcado para o dia 4 de outubro
A alteração de data da eleição passa pela aprovação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, já se antecipou para anunciar que, até o final do mês de junho, será votada a PEC transferindo as datas da eleição. Uma das propostas apresentadas, que é de autoria do senador Randolfe Rodrigues (PSOL) propõe o primeiro turno para o dia 6 de dezembro. Outra PEC, de iniciativa do senador Major Olímpio (PSL), sugere a transferência das eleições para 2022.