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A justiça do Rio de Janeiro expediu os mandados de busca e apreensão e de prisão de Queiroz Foto:
Reprodução/TV Globo
Fabrício Queiroz, ex-assessor e ex-motorista do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), foi preso na manhã desta quinta-feira (18), em Atibaia, região do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo.
Ele é investigado por participar de um suposto esquema de "rachadinha"
na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no gabinete de
Flávio, então deputado estadual. "Rachadinha" é um termo utilizado
quando funcionários são coagidos a devolver parte de seus salários.
Durante a prisão, realizada durante a Operação Anjo deflagrada pela
Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo, Queiroz estava no
imóvel do advogado do parlamentar.
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Quando foi preso, Queiroz estava no imóvel do advogado do senador Flávio Bolsonaro Foto:
Reprodução/Instagram
Fabrício Queiroz é policial militar aposentado. De acordo com o
antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje
ligado ao Banco Central, ele movimentou R$ 1,2 milhão, em um ano, em sua
conta bancária, de maneira considerada "atípica", aponta relatório do
órgão.
Flávio Bolsonaro, por sua vez, é investigado desde janeiro de 2018
sob a suspeita de recolher parte do salário de seus subordinados na
Alerj, entre os anos de 2007 e 2018. São apurados os crimes de peculato,
lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa.
Casa do presidente é alvo de mandado
A justiça do Rio de Janeiro expediu os mandados de busca e apreensão e
de prisão, num desdobramento da investigação que apura o esquema de
rachadinha na Alerj. Uma das ordens foi cumprida uma casa em Bento
Ribeiro, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que consta na relação de bens
do presidente Jair Bolsonaro.