O
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) debateu a concessão de ajuda
financeira de R$ 60 bilhões aos estados durante combate à pandemia do
novo coronavírus, em reunião por videoconferência com os 27 governadores
nesta quinta-feira (21). Do encontro também participaram os ministros, o
presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Davi
Alcolumbre (DEM).
O
presidente vai sancionar o projeto de lei que libera a verba, e a
expectativa é que a primeira parcela seja liberada até o dia 30 de maio.
O movimento também parece ter oferecido uma trégua nos constantes
conflitos entre o presidente e o governador de São Paulo.
Doria
considerou a reunião um fato histórico e elogiou o tom de paz, harmonia e
entendimento. "Na guerra todos perdem, principalmente os mais pobres e
humildes. A reunião foi uma demonstração de sabedoria, bom senso e
equilíbrio de todos os que estavam participando", afirmou.
Além
da verba, cuja divisão ainda não está clara, ficara acordado véspera em
conversa de Doria com o ministro interino da Saúde, general Eduardo
Pazuello, que os 1.800 leitos de UTI solicitados pelo governo estadual
serão homologados até 26 de maio. O ministério também prometeu para o
início da próxima semana a entrega de 600 respiradores, que serão
destinados à capital, região metropolitana e baixada santista.
O
estado de São Paulo soma até esta quinta 73.739 casos de Covid-19 -3.880
registrados nas 24 horas de quarta para quinta-feira, uma alta de 5,55%
em relação ao dia anterior. Em relação ao número de mortes, o o estado
chegou a 5.558 -195 a mais que esta quarta, um aumento de 3,63%.
A taxa
de ocupação de leitos de UTI no estado está em 73%, com 4.224 pacientes
com suspeita ou confirmação de Covid-19 internados. Outros 6.467
permanecem em enfermarias. Na Grande São Paulo, a taxa de ocupação na
terapia intensiva é de 89,6%.
No
Hospital de Campanha Ibirapuera (zona sul), 155 pessoas permanecem
internadas. Até esta quinta, 14.669 pessoas tiveram alta dos hospitais
estaduais e estão curadas.