Ter recebido a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 não
garante que o trabalhador receberá o segundo ou terceiro lotes. De
acordo com o Ministério da Cidadania, a cada pagamento, o sistema fará
uma reanálise dos cadastros, utilizando as bases de dados e as novas
informações que tenham sido inseridas sobre os requerentes. A ideia é
evitar pagamentos indevidos, como para um trabalhador que estava
desempregado, mas, após o recebimento da primeira parcela do auxílio,
conseguiu uma ocupação formal.
Essa informação será acrescentada em sua carteira de trabalho. Então,
antes do pagamento da segunda parcela, o sistema vai analisar novamente
se esse cidadão atende aos requisitos e perceberá que ele agora tem um
emprego formal. Dessa forma, essa pessoa não receberá a segunda parcela.
O mesmo acontecerá se uma pessoa passar a receber outro benefício, como
uma aposentadoria ou uma pensão por morte, entre as datas da primeira e
da segunda parcelas (veja outros exemplos abaixo).
Alguns motivos para a negativa de nova parcela
Ser empregado com carteira assinada
Estar recebendo seguro-desemprego
Ser aposentado ou pensionista do INSS
Receber demais benefícios, com exceção do Bolsa Família: Benefício de
Prestação Continuada (BPC/Loas); auxílio-doença; Garantia Safra;
seguro-defeso
Ser de família com renda mensal por pessoa acima de meio salário mínimo (R$ 522,50)
Ter renda familiar mensal total maior do que três salários mínimos (R$ 3.135)
Ter mais do que duas pessoas que recebem Bolsa Família na mesma família
Ter CPF irregular