
De acordo com as autoridades, uma coletiva de Imprensa será realizada
nesta quarta-feira (4) para serem repassados os detalhes da
investigação que levou à prisão de mais um suspeito.
José Plácido Cunha é um ex-sucateiro, foi dono de uma sucata na
Avenida José Bastos, e teria antecedentes criminais. Em 2018 ele foi
candidato a deputado estadual pelo MDB em Granjeiro, usando na urna o
nome de “Castelo Tomé”, mas recebeu apenas 146 votos e não foi eleito.
Além do suspeito detido, outras quatro pessoas já estão sendo
investigadas. Uma delas permanece foragida. Seria o homem que disparou
os tiros no prefeito. Indícios revelam que após o crime, ele teria
fugido para o estado de Pernambuco. Informações extra-oficiais apontam
que o atirador seria um policial militar.
Derrotado
Já o nome de outro candidato derrotado nas urnas por “João do Povo”,
Raimundo Duclieux de Freitas, o “Doutor Gudy”, apareceu nas
investigações após ser revelada nas redes sociais um áudio em que ele
faz ameaças diretas ao então prefeito João Gregório. Inconformado com a
derrota nas eleições, ele se tornou inimigo da vítima.
A morte do prefeito está sendo investigada por uma Força-Tarefa
montada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS),
determinada pelo governador do estado, Camilo Santana (PT). A Polícia já
revelou que as pistas colhidas desde o dia do crime apontam para
motivação política.
Outra informação revela que os mandantes, intermediários e assassinos
do prefeito se reuniram dias antes do crime para montar a trama em seus
detalhes. Na manhã do dia 24, o plano foi executado. João Gregório foi
eliminado com tiros nas costas e na nuca quando fazia sua atividade
física diária. Caminhava nas proximidades de casa e caiu na emboscada.