As mobilizações
dos antiGlobo nunca surtiram efeitos relevantes e agora se mostram um
completo fiasco.
Por conta da cobertura especial da epidemia do novo
coronavírus e da exibição diária dos panelaços contra Jair Bolsonaro, o
telejornal registra recordes de audiência.
Na terça-feira (17), marcou sua melhor média da década: 38,1 pontos
(com pico de 41,3) na Grande São Paulo. A cada 10 aparelhos de TV
ligados, cinco estavam sintonizados no JN. Público estimado em 7,7
milhões de pessoas somente na região metropolitana de SP. O jornalístico
tem superado até os índices daquela que tradicionalmente é a atração
mais vista no País, a novela das 21h da Globo (a primeira fase de Amor
de Mãe terminou com média de 30 pontos).
O sábado costuma ser o dia da semana com menor audiência em geral na
televisão. Mas ontem (21), o Jornal Nacional alcançou pico de 38 pontos,
de acordo com dados prévios da aferição da Kantar Ibope. Foi mais uma
edição quase monotemática com foco nas últimas notícias a respeito da
pandemia de covid-19.
A exemplo do que ocorreu nas edições anteriores da semana, o telejornal
exibiu vídeos de panelaços em protesto a Jair Bolsonaro realizados em
várias cidades. Na sexta-feira (20), o presidente disse que a Globo faz
campanha contra ele — e afirmou que, se o povo realizasse um panelaço
contra o canal da família Marinho, "seria ensurdecedor".
A boa fase do JN e do telejornalismo em geral deve-se ao isolamento
domiciliar solicitado pelas autoridades como forma de tentar barrar a
expansão da covid-19. Mais gente em casa significa mais televisores
ligados.
Pesquisa divulgada pelo Target Group da Kantar Ibope, em 2018, apontou
que, naquele momento, as informações veiculadas na TV eram a principal
base de informações para 71% dos brasileiros. Entre os entrevistados,
56% confiavam naquilo que os telejornais exibem. Não há dúvida: o
jornalismo profissional é o melhor antídoto contra as perigosas fake
news da internet a respeito do novo coronavírus.