Um
levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
(Ipea), encomendado pela área econômica do Governo Federal, pode iniciar
a maior reformulação já feita no Bolsa Família desde a sua criação. De
acordo com o jornal O Globo, o objetivo é restruturar e ampliar o número
de pessoas atendidas pelo programa social.
O documento
também sugere o corte em benefícios voltados para os brasileiros de
maior renda, como o abono salarial e deduções no Imposto de Renda (IR)
como contrapartida à ampliação da cobertrua do Bolsa Família, que hoje
atinge 13,8 milhões de famílias, e a criação de um benefícios universal
para crianças e adolescentes.
A proposta
do Ipea unifica quatro benefícios que hoje custam aos cofres públicos R$
52 bilhões por ano e contemplam 80 milhões de pessoas: Bolsa Família,
salário-família, abono salarial e dedução de dependente no IR. Os
pesquisadores sugerem unificar esses programas para criar um“super Bolsa
Família”, como tem sido chamado pelos técnicos do governo. Custaria os
mesmos R$ 52 bilhões, mas cobriria 92 milhões de beneficiários.