Aos 77 anos, morreu o jornalista Paulo Henrique Amorim, na madrugada desta quarta-feira (10). A morte do jornalista após sofrer um infarto fulminante em casa foi confirmada pela esposa dele, no Rio de Janeiro.
Amorim deixa uma filha e a mulher, Geórgia Pinheiro.
Na última noite de terça (9), Amorim havia saído para jantar com amigos.
O
último emprego de Paulo Henrique Amorim foi na TV Record, do qual foi
afastado no mês passado. Por lá, apresentava o Domingo Espetacular.
Amorim
esteve na Record entre 2003 e este ano e, desde 2006, era o
apresentador do Domigo Espetacular. Antes, teve passagens pela Globo e
pela extinta TV Manchete, além de Bandeirantes e TV Cultura.
Fora
da televisão, Amorim começou no jornalismo em 1961, no jornal ‘A
Noite’. Foi correspondente em Nova York da revista ‘Realidade’ e depois
da ‘Veja.
Divergências políticas marcaram fim da carreira
Desde
junho, Paulo Henrique Amorim não fazia mais parte do ‘Domingo
Espetacular’, da Record. O motivo, de acordo com a assessoria de
imprensa do canal, é uma reformulação no jornalismo da casa.
Segundo eles, Paulo Henrique continua como um dos contratados e à disposição para futuros projetos. Porém, segundo o site ‘Notícias da TV’, Amorim teria sido desligado por política.
Por
seu forte posicionamento de esquerda, ele, de acordo com o site, teria
tido a cabeça pedida desde 2014 por diversas vezes por membros do poder
contrários às suas ideias. Ainda segundo o portal, nos últimos meses, a
emissora não teria mais conseguido resistir às pressões, já que Amorim é
contrario ao governo do atual presidente.
Questionada
se o afastamento seria por cunho político, a assessoria de imprensa da
Record voltou a dizer que a única informação que poderia assegurar era a
de que está acontecendo uma reformulação, implementada pelo
vice-presidente de jornalismo, Antonio Guerreiro, desde janeiro deste
ano.
Paulo Henrique Amorim ficou no ar pelo dominical por 13 anos. Sua primeira aparição foi em fevereiro de 2006.
Esta nota está sendo atualizada