O governo publicou em edição extra do Diário Oficial da União as três
medidas provisórias prometidas pelo presidente Michel Temer em
pronunciamento
feito na noite deste domingo. Logo após o anúncio, representantes dos
caminhoneiros afirmaram que a retomada das atividades só aconteceria
após a publicação das medidas.
No entanto, mesmo elogiadas pela categoria, as medidas parecem não ter
sido suficientes para acabar com o movimento. Na manhã desta
segunda-feira 13 estados e o Distrito Federal ainda registravam
protestos.
AS MEDIDAS
Temer anunciou que o governo vai implantar um preço mínimo de
frete para o transporte rodoviário e a isenção de pedágio sobre o eixo
suspenso de caminhões em todo o país.
Além disso, prometeu também a redução no preço do diesel, em R$ 0,46 por litro, e o congelamento dessa redução por 60 dia.
A redução corresponde aos valores da Cide e do PIS/Cofins somados,
segundo o presidente. Segundo ele, os caminhoneiros poderão, com isso,
planejar melhor seus custos e o valor do frete.
O governo também vai garantir aos caminhoneiros autônomos pelo menos 30% dos fretes da Conab.
O QUE DISSERAM OS CAMINHONEIROS
Uma das principais lideranças do movimento dos caminhoneiros, o
presidente da Abcam (Associação Brasileira dos Caminhoneiros), José da
Fonseca Lopes, afirmou que, com o acordo firmado com o governo neste
domingo (27), o “assunto está resolvido”.
“Eu acho que o assunto está
definido. O caminhoneiro está antenado, ele também quer sair desse
movimento agora, porque já faz sete ou oito dias”, disse.