![AP Photo/Nelson Antoine](https://s3.yimg.com/lo/api/res/1.2/7dMuctHW7GdKyRl76mKEAw--/YXBwaWQ9eW15O3c9NjQwO3E9NzU7c209MTtpbD1wbGFuZQ--/https://media.zenfs.com/creatr-images/GLB/2018-05-24/7dc98c70-5f3b-11e8-b797-352ed5efdde2_AP_18097514404050.jpg)
Segundo a senadora, que leu carta do ex-presidente em evento
organizado pela Confederação Nacional dos Municípios do qual outros
presidenciáveis participaram, o PT procura outros partidos para compor a
chapa, de forma a tê-la definida até a convenção da legenda no dia 28
de julho. Mas há também a possibilidade de essa definição ser postergada
para perto do prazo de registro na Justiça Eleitoral.
“O Lula é o nosso candidato, está legalmente com condições de ser
candidato”, disse Gleisi, afirmando que no próximo domingo, dia 27, deve
haver um “esquenta” com ações em todo o país. “No dia 9 de junho nós
vamos lançar a pré-candidatura nacionalmente, vai ser em Belo
Horizonte”, disse.
Lula está preso desde o início de abril na sede da Polícia Federal em
Curitiba para cumprir pena de 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção
passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. De acordo
com a Lei da Ficha Limpa, condenados por órgãos colegiados da Justiça,
como é o caso do ex-presidente, ficam impedidos de disputar eleições.
Gleisi, no entanto, disse haver casos em que candidatos a prefeituras
e ao Senado, disputaram as eleições com registro suspenso. Para ela, se
Lula for impedido de concorrer, “vai ser mais uma violência contra o
Lula, a primeira na Justiça Eleitoral”.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello)