
Por determinação do Secretário da Segurança Pública e Defesa Social
do Estado, André Costa; e do perito-geral da Pefoce, Ricardo Macedo, os
especialistas trabalharam de forma integrada e ininterrupta desde o
momento em que o corpo foi recolhido do local do crime. Ainda na manhã
de sexta-feira, a mãe da menina desaparecida, Daniele Oliveira, e a
avó, foram levadas até a sede da Divisão de Homicídios e Proteção à
Pessoa (DHPP) e ali os peritos recolheram amostras dos DNAS das duas
para que fosse feita a comparação genética, o que resultou em positivo.
Os legistas agora vão trabalhar na tentativa de esclarecer como
ocorreu a morte da menina, muito embora as condições sejam difíceis
tendo em vista o estado de putrefação do corpo. O cadáver passará,
inicialmente, por um processo de congelamento antes de ser necropsiado
na Coordenadoria de Medicina Legal (Comel). O exame pode acontecer
ainda neste sábado. Contudo, os indícios iniciais são de que Débora pode
ter sido morta asfixiada e pauladas ou pedradas.
Investigar
O trabalho da Polícia Civil acontece em paralelo ao da Pefoce. As
investigações estão sendo realizadas pela equipe da Delegacia de Combate
aos Crimes de Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa), em
parceria com a DHPP e o Departamento de Inteligência Policial (DIP). Os
delegados Ivana Timbó (Dececa), Luiz Carlos Dantas e Renê Andrade (DIP),
além dos investigadores da DHPP preferem trabalhar em sigilo para
tentar chegar aos autores do crime.
Uma varredura foi feita no entorno do local onde o corpo da menina
foi encontrado. A Polícia tentar obter imagens que possam revelar o
momento em que o ou os assassinos passaram com a criança pela via até o
ponto exato onde deixaram a criança já morta ou a mataram no local.
Com a comprovação do DNA atestando ser mesmo o corpo de Débora
Lohany, o objetivo agora é identificar e prender os assassinos. O DNA
dele poderá ser identificado nas vestes ou mesmo no corpo da criança.