A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça aceitou a denúncia da
Procuradoria-Geral da República e abriu, nesta quinta-feira (16), ação
penal contra o desembargador cearense Carlos Rodrigues Feitosa e o seu
filho, o advogado Fernando Feitosa. Eles são acusados de vender
sentenças do Tribunal de Justiça do Ceará pelo Whatsapp.
Segundo STJ, Fernando “organizou e liderou o ajuste para recebimento das
vantagens indevidas pelo comércio de pelo menos cinco sentenças, com a
atuação de seu pai".
Trecho da acusação revela que “parte da atividade era organizada por
meio de um grupo de WhatsApp e as cobranças, segundo investigações,
variava de R$ 70 mil a R$ 500 mil”.
Além de Carlos e Fernando, mais 8 pessoas são acusadas de participar do esquema.
Ceará News 7