Cerca de 7 milhões de trabalhadores não
tiveram depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço),
incluindo contas ativas e inativas, feitos corretamente por seus
empregadores. São 198,7 mil empresas devedoras de depósitos de FGTS,
segundo a PGFN (Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional), órgão vinculado
ao Ministério da Fazenda. As informações são da Agência Brasil.
Com
isso, muitos trabalhadores que quiserem sacar o saldo do FGTS de uma
conta inativa podem ter problemas. Só em São Paulo, são 52,8 mil
empresas devendo depósitos no FGTS de seus empregados e ex-empregados,
em um total de R$ 8,69 bilhões em débitos. No Rio de Janeiro, as dívidas
chegam a R$ 4,1 bilhões, distribuídos entre 27,7 mil empresas
inadimplentes.
De acordo com a procuradoria, só em inscrições de empresas na dívida ativa existe um débito de R$ 24,5 bilhões. Contudo, nem todas as empresas listadas entre as devedoras estão inscritas na dívida ativa, ou seja, o valor desse débito é maior. Uma empresa só é inscrita na dívida ativa quando não faz acordo com o Ministério do Trabalho, ou fazer o acordo, mas não o cumpre.
O rombo nas contas dos trabalhadores poderia ser ainda maior. Entre 2013 e 2016, a Procuradoria da Fazenda conseguiu recuperar R$ 466,9 milhões, efetuando a cobrança junto às empresas.
Caso o trabalhador verifique que a empresa para a qual trabalha ou trabalhou não fez os depósitos corretamente, ele deve procurar a própria empresa. Outra dica é ir a uma Superintendência Regional do Trabalho, vinculada ao Ministério do Trabalho. O ministério é o órgão responsável pela fiscalização dos depósitos nas contas do FGTS dos trabalhadores.
De acordo com a procuradoria, só em inscrições de empresas na dívida ativa existe um débito de R$ 24,5 bilhões. Contudo, nem todas as empresas listadas entre as devedoras estão inscritas na dívida ativa, ou seja, o valor desse débito é maior. Uma empresa só é inscrita na dívida ativa quando não faz acordo com o Ministério do Trabalho, ou fazer o acordo, mas não o cumpre.
O rombo nas contas dos trabalhadores poderia ser ainda maior. Entre 2013 e 2016, a Procuradoria da Fazenda conseguiu recuperar R$ 466,9 milhões, efetuando a cobrança junto às empresas.
Caso o trabalhador verifique que a empresa para a qual trabalha ou trabalhou não fez os depósitos corretamente, ele deve procurar a própria empresa. Outra dica é ir a uma Superintendência Regional do Trabalho, vinculada ao Ministério do Trabalho. O ministério é o órgão responsável pela fiscalização dos depósitos nas contas do FGTS dos trabalhadores.