Quando
decidiu fazer a faculdade de Direito, o objetivo de Mayara Motti era
estudar para ser juíza. Chegou a fazer o cursinho preparatório em São
Paulo, mas parou tudo ao ser chamada para o “BBB 17”. Em apenas três
semanas, a mineira se viu num tribunal, no qual o júri popular decidiu
por sua eliminação do programa. “Aquela ali dentro era uma pessoa
totalmente diferente do que sou. O julgamento foi justo”, diz a ré da
vez.
Rejeitada por 80% dos votantes no último paredão,
Maya, como prefere ser chamada, aqui fora está saboreando a
popularidade. Por onde passa é abordada e invariavelmente os novos fãs
lamentam sua saída. Só quem talvez não lamente muito seja Antônio, o
gêmeo que se encantou pela morena no confinamento. “Eu imaginava que ele
estivesse me esperando assim como eu o esperaria”, pondera Maya.
Os
dois estão juntos, sim, porém, sem rótulos. “Sou de viver o momento.
Estamos nos curtindo. Tivemos uma sintonia imensa e aqui fora vamos ver o
que acontece. Aquele jeito acelerado que a gente tinha na casa não é o
que temos agora”, compara a modelo.
Maya garante que
mesmo se ambos tivessem continuado no reality não teria ido parar no
edredom com o garotão. E na “vida real” ela tem sido tão durona quanto
no programa. “Não transamos. Não vai ser fácil assim, não. Tem que ser
com calma”, avisa ela.
Enquanto
o romance não vira namoro, os dois já começam a preparar a mudança para
o Rio. “Mas nem cogitamos morar juntos. cada um na sua casa. A maior
prova de fogo já passamos, moramos juntos antes”, binca ela.
A
residência carioca tem um motivo simples. “Qyuero saber o que o ‘BBB’
vai me proporcionar. Me dei um ano para saber que oportunidade podem
surgir. Depois disso, volto para a minha vida de antes e vou estudar
para o concurso do judiciário”, justifica.
Não
foi a primeira vez que Maya foi julgada. Na escola ela já sofria
perseguições, que, segundo ela própria, não tinham fundamento. “Eu era
isolada. Ninguém conversava comigo, me deixavam num canto”, recorda:
“Isso me fez ficar mais forte, mais determinada. Quando quero alguma
coisa, vou em frente”.
O senso de justiça, de acordo com
Maya, é algo inerente à sua personalidade forte. Experimenra falar
qualquer coisa negativa de Adriano, o Imperador, perto dela. Apesar de
não gostar de falar sobre o relacionamento, a ex-BBB só tece elogios ao
jogador. “Nós namoramos pouco tempo. É um homem de um caráter
indiscutível, a pessoa mais desapegada que eu já conheci na vida”,
elogia a moça, que não mantém mais contato com Adriano.
Entre
as 12 tatuagens que tem, uma chama atenção. Maya mandou desenhar um
rosto no braço esquerdo. “É uma cigana”, conta ela, que fez o desenho
para homenagear uma entidade da umbanda, religião que frequenta há
alguns anos: “Sempre fui kardecista, mas me apeguei à religião porque
queria fazer algo a mais pelas pessoas e me encontrei. Para mim, se sua
crença te leva ao bem não importa qual ela seja. Eu, por exemplo, adoro
cantar música gospel, sou fã de Aline Barros”.
Sabe
a máxima de que as aparências enganam? Então... Quem olha a beldade das
fotos pode imaginar que ela é do tipo baladeira, que quer fama a todo
custo, que nasceu para causar. “Pelo contrário. Sempre tive postura. Não
sou de cair na noite. Morando em São Paulo há um ano, fui para a balada
trçes vezes. Eu gosto é de jantar. Se quiser te falo todos os
restaurante de São Paulo”, dispara ela, que acredita que meta medo em
muito marmanjo: “Eu tenho essa cara de séria, e homem tem medo de jogar
alguma gracinha para mim. Se chegam mais em cima, eu sou educada e digo
que tenho namorado. Sempre funciona”.