sábado, 4 de junho de 2016

Esquecer 7 a 1 e cortes definem "nova seleção brasileira" para estreia


O Brasil estreia neste sábado na Copa América Centenário. A ideia de Dunga é que ele tenha forjado uma "nova seleção", com algumas mudanças drásticas em relação ao que o torcedor estava acostumado a ver. Uma vontade de "limpar" a geração do 7 a 1, ausências importantes e cortes de última hora forçaram o treinador a desenhar uma nova formação que estreia às 23h (de Brasília), contra o Equador, em Pasadena. O Estádio, Rose Bowl, é o mesmo que recebeu a seleção na final da Copa de 1994 e ficou eternizado por ser o lugar da conquista do tetra.

LIMPEZA DA GERAÇÃO 7 A 1

Um dos principais fatores que praticamente definiu a convocação e a formação da seleção brasileira foi a intenção de Dunga em se livrar da "geração do 7 a 1". Com o time treinador nos últimos dias, nenhum dos 11 que iniciará os 90 minutos diante do Equador esteve como titular na tragédia contra a Alemanha. Willian, que estava no grupo, entrou no decorrer do jogo, e Daniel Alves foi banco de Maicon. Hulk, outro que estava no Mineirão, ficará no banco de reservas.

Além disso, o grupo também teve ausências importantes se comparada às últimas 
convocações. David Luiz, Fernandinho e Marcelo foram exemplos de nomes que ficaram fora, além de Thiago Silva, que já não vinha sendo chamado.


Reprodução/Internet
AUSÊNCIA DE NEYMAR

Outro que estava na "Geração 7 a 1" e não foi convocado foi Neymar - que, machucado, não enfrentou a Alemanha em 2014. Neste caso, no entanto, o motivo é diferente. Por acordo com o Barcelona, ele ficará apenas nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. A sua saída fez Dunga precisar de uma nova referência tática e também de um novo capitão: Miranda ostentará a faixa quando tiver condições físicas de jogo. A esperança de Dunga é que ele consiga formar um novo líder durante a competição para diminuir a dependência em relação ao atacante do Barcelona.

A ausência do melhor jogador do país também foi importante para que o comandante conseguisse consolidar um esquema tático com uma referência à frente.

A CONFIRMAÇÃO DO NOVO ESQUEMA TÁTICO

Depois de treinos e ensaios durante partidas nas Eliminatórias, Dunga consolidou o estilo de jogo de 4-1-4-1 na seleção brasileira. O estilo de jogo é o mesmo que fez sucesso com o Corinthians campeão no ano passado, com Tite sendo considerado o melhor técnico do país após conseguir sucesso no time paulista.

Sem Neymar, Dunga escolheu Jonas como a referência e Renato Augusto e Elias no meio-campo, sendo que Casemiro foi escolhido como o primeiro volante para dar