Uma cantora gospel de 38 anos, principal suspeita de matar o marido, o
guarda municipal Eliel Silveira Levy, foi presa no final da tarde de
quinta-feira (16) em Piracicaba (SP). O crime ocorreu em setembro de
2013. O corpo da vítima, que tinha 37 anos, foi encontrado no porta-malas de um carro incendiado em São Pedro (SP).
O mandado de prisão contra ela foi expedido na quarta-feira (15). De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os policiais que investigam o caso descobriram que ela estava em uma residência na Rua Luiz Vaz Toledo Piza, no Jardim Ibirapuera, em Piracicaba, e cumpriram a ordem de prisão preventiva.
O mandado de prisão contra ela foi expedido na quarta-feira (15). De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, os policiais que investigam o caso descobriram que ela estava em uma residência na Rua Luiz Vaz Toledo Piza, no Jardim Ibirapuera, em Piracicaba, e cumpriram a ordem de prisão preventiva.
A cantora Tania Regina Levy passou por exame de corpo delito e foi
encaminhada para a Cadeia Pública Feminina de Santa Bárbara d´Oeste (SP)
na noite de quinta (16), onde deve ficar até o dia do julgamento. A
advogada Manuela Guedes afirmou ao G1 na tarde desta sexta-feira (17) que a cantora é inocente e que vai entrar com um pedido de habeas corpus na Justiça.
A suspeita já tinha sido ouvida pelo delegado Marcel Willian Oliveira de Sousa em dezembro de 2013. Na ocasião, ele não quis comentar sobre o conteúdo do depoimento e disse que só finalizaria o inquérito após terminar as diligências, receber os laudos periciais pendentes e ouvir todas as testemunhas.
O irmão de Levy comunicou o desaparecimento do casal à Polícia Civil no
dia 16 de setembro de 2013. Na mesma data, um Volkswagen Gol preto
pertencente ao guarda municipal foi encontrado com ossos humanos
carbonizados numa área rural do bairro Santo Antônio, em São Pedro.
A perícia apreendeu no veículo da vítima um carregador de pistola, um distintivo e partes de instrumentos musicais.
Desde que a Polícia Militar achou o veículo queimado, a família estava
sem notícias do casal. O outro carro usado pelos dois, um Hyundai
Elantra, também não tinha sido localizado pela polícia, segundo o
delegado.
Laudo
Em outubro de 2013, um laudo da perícia feito pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) confirmou que o corpo carbonizado era do guarda municipal.
O delegado que cuidava do caso autorizou que a ossada da vítima fosse enterrada. Os restos mortais do guarda municipal foram enterrados no dia 26 de outubro daquele ano no Cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba.
Perícia da Unicamp
De acordo com o professor de odontologia legal da Unicamp Eduardo Daruge Junior, responsável pelo laudo, o trabalho realizado foi feito a pedido da Polícia Científica de Piracicaba. “Assim que me solicitaram, fui atrás de dados da vítima, entrei em contato com centros de radiologia da cidade e encontrei dois dentistas dele, que forneceram prontuários do paciente", disse o professor na época.
Daruge explicou ainda que com os documentos descobriu que Levy fez vários implantes dentários. Ele confrontou os restos de ossos coletados e partes dentárias da vítima para chegar ao resultado do laudo, confirmando que a ossada pertencia ao guarda municipal.