E lá se foi a participante menos destemida do Big Brother Brasil 15. Ou seria simplesmente a mais falastrona? Ou a mais equivocada no jogo?
Na noite de terça-feira (24), Angélica deixou o reality show com 69% dos votos. Mariza teve 23% e Luan, 8%. A auxiliar de enfermagem se tornou a quinta eliminada.
“Um milhão e meio não vale ser diferente”, disse aos brothers que a acompanharam até a porta. Ela foi recebida com entusiasmo por Pedro Bial.
“Faltou diplomacia?”, perguntou o apresentador. “Essa sou eu, não seria outra pessoa. Se eu não fosse quem sou, não teria entrado”, respondeu a paulista de 33 anos.
Na segunda-feira, durante o depoimento para o Raio-X no confessionário, a sister admitiu não ser uma pessoa de fácil convivência: “Não sou muito doce. É um misto de chocolate com pimenta. Nem todo mundo gosta, nem todo mundo aguenta”.
Angélica acabou traída por quem ela demonstrava ter uma paixão platônica: Fernando, o líder da semana, que a colocou no paredão.
Ainda na sala, após ouvir a sentença de Bial, ela se despediu de todos, mas passou por Fernando sem sequer encará-lo. O brother, de cabeça baixa, parecia esperar um abraço de adeus. O que começou como uma grande amizade terminou de maneira melancólica, sem nem um tchau.
Polêmica e agitada, Angélica teve a chance de tirar o BBB15 da monotonia. Porém, ao invés de usar sua energia inesgotável — e o “sorrisão” elogiado por Bial — para atrair apoio dentro e fora da casa, ela caiu na armadilha das fofocas, intrigas e discussões imaturas.
Com fama de intransigente e manipuladora, se tornou a participante com maior índice de rejeição até esta etapa do programa.
Fora da casa, Angélica terá consciência do julgamento público e de um aspecto execrável de sua passagem pelo reality: o racismo sofrido por ela nas redes sociais.
Enquanto isso, no confinamento, nove competidores seguirão em uma das edições mais enfadonhas nestes 13 anos de Big Brother Brasil.