A presidente argentina Cristina Kirchner cumprimenta o cardeal Jorge Mario Bergoglio
O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, 76, arcebispo de Buenos Aires, foi eleito, nesta quarta-feira, o primeiro papa latino-americano da história. É também a primeira vez que o cargo é entregue a um jesuíta. Bergoglio escolheu o nome papal Francisco.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse que o novo sumo pontífice telefonou ao papa emérito Bento 16 pouco depois de sua eleição e vai visitá-lo em breve.
Nesta quinta, o novo papa preside uma oração à Virgem Maria em uma basílica de Roma. Depois, ele participa de uma celebração com os cardeais, na Capela Sistina. Na sexta, ele participa de reunião com os 115 cardeais que votaram no conclave que o elegeu.
No sábado, o papa fala a jornalistas, no Vaticano. No domingo, ele reza seu primeiro "Angelus", da janela dos apartamentos papais, a fiéis na praça São Pedro.
Na terça-feira, o papa Francisco assume oficialmente as funções e realiza a sua missa pública inaugural, no dia 19 de março, Dia de São José, na praça de São Pedro.
Essa missa deverá contar com a presença de chefes de Estado e governo. Apesar do argentino ser conhecido pelo conservadorismo e pela batalha contra o kirchnerismo, a presidente do país, Cristina Kirchner, estará na primeira missa de Bergoglio. O secretário de comunicação pública de Cristina, Alfredo Scoccimarro, assegurou que ela irá ao Vaticano. "Não há dúvida", disse à agência de notícias do país Télam.
A presidente Dilma Rousseff já avisou que não vai comparecer, mas vai enviar um representante ao evento.
