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| Foto Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados. |
O
deputado federal Tiririca (PSD-SP) está de partido e de domicílio
eleitoral novos. Em 2026, ele deve ser candidato no pleito cearense pelo
PSD, que o filiou nessa quarta-feira (5), após saída "amigável" do PL.
Ao PontoPoder, ele comentou a dupla migração, explicando as
circunstâncias e a estratégia para a campanha à reeleição no próximo
ano.
Segundo
o deputado, não havia possibilidade de mudar o local de campanha e
continuar no PL. A anuência, então, foi concedida pelo presidente
nacional do partido bolsonarista, Valdemar Costa Neto, sem prejuízo ao
seu atual mandato na Câmara Federal. "Ele achou que era momento", disse o
parlamentar.
O
reforço do PSD já tinha enfrentado atritos no PL. Em 2022, Eduardo
Bolsonaro (PL-SP) ficou com o número de urna do correligionário, ato
responsável, segundo Tiririca, pela diminuição dos seus votos. Antes
disso, as rusgas já eram evidentes, devido à sua posição em relação aos
projetos do então Governo Bolsonaro (2019-2022) na Câmara.
Sendo do mesmo partido, ele era o deputado que mais votava contra as propostas de Jair Bolsonaro.
Agora,
ele passará a lidar com desafios próprios da política cearense. O PL é
oposição ao governador Elmano de Freitas (PT), enquanto o PSD compõe a
base – Domingos Filho, inclusive, é secretário estadual de governo.
Contudo, Tiririca não pretende se prender a espectros políticos. "Eles
me deixaram com essa liberdade. Eu não tenho essa coisa de acompanhar
isso ou aquilo", pontuou.
Ele
também esclarece sua relação com outras lideranças políticas, como o
deputado federal e presidente do PSD Ceará, Domingos Neto, e o prefeito
de Caucaia, Naumi Amorim (PSD). Além disso, projeta seu desempenho
eleitoral no Ceará, após estrear em São Paulo (2010) como líder em votos
e registrar baixa em 2022.
Com informações do Diário do Nordeste.
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