A jovem Vitória Regina, de 17 anos, desapareceu em 26 de fevereiro quando voltava do trabalho; até o momento, apenas um suspeito foi preso
O assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não foi cometido por apenas uma pessoa. A constatação foi compartilhada pelo diretor da Polícia Civil da Grande São Paulo, Luiz Carlos Gomes, em entrevista ao Fantástico, da TV Globo. "Ali tem participação e coautoria de outros elementos", afirmou.
Até o momento, apenas um suspeito foi preso. Trata-se de Maicol Sales dos Santos, dono do carro que foi visto na cena do crime. Ele disse em depoimento à polícia que estava com a mulher em casa na noite em que Vitória desapareceu, em 26 de fevereiro. Mas sua esposa o contradisse, afirmando que passou a noite na casa da mãe.
Para a polícia, o ex-namorado de Vitória, Gustavo Vinicius Moraes, também é um dos suspeitos. A geolocalização do celular dele apontou que ele estaria próximo à casa da jovem no momento do crime.
“Ele não mora ali perto. Então, era fácil de detectar que justamente naquele momento estaria lá”, disse Luiz Carlos do Carmo à emissora.
A prisão de Gustavo, porém, foi negada pela Justiça, que alegou falta de provas. O rapaz já se apresentou à polícia e afirmou em depoimento que estava com outra pessoa na noite do ocorrido.
Há ainda um terceiro investigado, identificado como Daniel Lucas Pereira. Segundo Carmo, ele fez uma filmagem entre o ponto de ônibus e a casa de Vitória. "Ele fez esse trajeto dentro do celular dele", declarou. A Justiça também negou a prisão de Daniel, por falta de provas.
Segundo o delegado, ainda não há a confirmação da motivação do crime. “O primeiro momento é a colheita das provas. Passando por isso, colocando as pessoas na cena do crime, mostrando quem são realmente essas pessoas, aí nós vamos em busca da motivação. O que ocasionou essa morte tão violenta”, explicou.