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Em decisão que foi tornada pública nesta segunda-feira (31), a Justiça de São Paulo determinou que o fundo partidário do Podemos seja bloqueado. A legenda é acusada de dar um calote de mais de R$2 milhões na agência de publicidade D7. A empresa foi contratada no início de 2022, quando Moro se apresentava como pré-candidato do partido na disputa pela presidência da República.
Lembra-se que o Podemos montou uma ampla estrutura para tentar levar o ex-juiz ao posto de chefe do executivo nacional. Entretanto, Sérgio Moro desistiu na corrida presidencial, abandonou o Podemos e se filiou ao União Brasil, partido pelo qual foi eleito senador pelo Paraná.
A agência alega na justiça que o prazo contratual já foi encerrado e que todos os serviços contratados foram entregues. Aponta, ainda, que em tratativas extrajudiciais, a sigla “manteve-se inerte”.
A D7 produziu ao menos nove peças publicitárias, segundo o que se tem noticiado. Destas, três tinham como alvo a veiculação em TV, enquanto as outras seis eram voltadas para a internet.
O Podemos não realizou manifestação pública sobre o caso em destaque. O senador Sérgio Moro também mantém silêncio sobre a cobrança envolvendo a sua pré-campanha presidencial.