Segundo
ele, sua única experiência com o assunto foi já ter sido assaltado. Ele
acrescentou, no entanto, que irá estudar o tema a partir de agora e
disse que ninguém chega na pasta "conhecendo tudo".
Com
o aumento dos episódios de violência no país, o presidente modificou em
fevereiro o nome da pasta para "Ministério da Justiça e da Segurança
Pública", na tentativa de demonstrar que o tema é uma prioridade de seu
mandato.
"A
minha experiência com segurança pública foi ter duas tias e eu próprio
assaltados. Em Brasília e no Rio de Janeiro. Quanto aos mais, eu vou
estudar. A pasta é muito grande, você conhece o organograma do
Ministério da Justiça, ninguém chega lá conhecendo tudo", disse.
A
segurança pública era justamente uma das principais críticas feitas à
gestão do antecessor do novo ministro, o deputado federal Osmar
Serraglio (PMDB-PR).
Para
assessores e auxiliares presidenciais, ele tinha "pouco pulso" para
enfrentar o aumento da violência no país e vinha propondo poucas
iniciativas para o caso do Rio de Janeiro.
Em
entrevista à imprensa, Torquato também disse que pretende enfrentar
"imediatamente" a questão da demarcação das terras indígenas. Segundo
ele, é um tema de "repercussão internacional" que tem de ser tratado "o
mais rápido possível".
"Eu
defendo o que está na lei e preciso estudá-la, porque ela não terá uma
só interpretação. O compromisso é claro de resolver isso em posição de
dignidade humana", disse.
No
início deste mês, Serraglio havia anunciado a intenção de fazer uma
espécie de mutirão para agilizar processos parados de demarcação de
terras.